Uma imagem vale mais que mil palavras.sexta-feira, 23 de abril de 2010
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Ideologia Musical - Músicas Infantis
Por mais incrivel que pareça, há sim ideologia em músicas infantis.
Que mãe nunca cantou canções de ninar para seus filhos? Que criança nunca aprendeu uma cantiga de roda na escola ou até mesmo com os pais?
Canções muitas vezes consideradas inofensivas, como por exemplo:
Boi, boi, boi
Boi da cara preta
Pega essa menina que tem medo de careta.
Sem perceber, no entanto, que, através dessa, estavam utilizando do que conhecemos de "pedagogia do medo", onde, pregamos aos nossos filhos e crianças valores de violência, onde o boi da cara preta punirá a menina que tem medo de careta, assim como Deus punirá aquele que não andar segundo os seus mandamentos, o pai punirá o filho que não obedecer às suas ordens. Haverá sempre um boi da cara preta perseguindo e amedrontando esse ser (menina), desde a mais tenra infância até os seus últimos dias de vida.
Outras cantigas:
Marcha soldado
Cabeça de papel
Quem não marchar direito
Vai preso pro quartel
Quartel pegou fogo
Polícia deu sinal
Acorda, acorda, acorda
Bandeira nacional
Nessa fica claro, que todos que não seguem a ordem - "quem não marchar direito", recebem uma punição - no caso vai preso. Usa-se da ideogia para formação de "soldados" obedientes.
Atirei o pau no gato-to
Mas o gato-to
Não morreu-reu-reu
Dona Chica-ca
Admirou-se-se
Do berro, do berro
Que o gato deu Miau.
Nesta outra, também muito conhecida, incita a violência animal, obseva-se também, que a "Dona Chica" não se surpreendeu com a atitude violenta de quem promoveu a violencia, e sim pelo "berro" de dor do animal, aparentando que ela achou muito "bonito" o berro dado pelo gato. Alguns professores e protetores dos animais, são tão contra a essa cantiga, que acabaram criano uma outra versão, incitando aos alunos a não promoverem esse tipo de violência, é mais ou menos assim:
Não atire o pau no gato-to
Porque isso sso-sso
Não se faz faz-faz
Ô gatinho nho-nho
É nosso amigo-go
Não devemos maltratar
Os Animais
Miau!!!
Que por sinal, tem uma função muito mais educativa que a vesão anterior.
As cantigas são consideradas infantis por tratar os temas de uma forma lúdica, por ter melodia e ritmo fáceis. O discurso da violência e feito de uma forma lúdica, introduzindo as crianças no universo adulto, no qual a violência faz parte do cotidiano.
Como podemos ver, a aparente ingenuidade das cantigas infantis estão apenas na superfície, por "trás" das cantigas alegres, festivas, que convidam as crianças para as brincadeiras de roda, para os pulos e gritos, há os valores sócio-cultural-históricos, que nem sempre são os melhores, entenda-se por melhor os valores de visam e igualdade, a tolerância, a liberdade, a paz, o amor, a compreensão, o respeito.
Que mãe nunca cantou canções de ninar para seus filhos? Que criança nunca aprendeu uma cantiga de roda na escola ou até mesmo com os pais?
Canções muitas vezes consideradas inofensivas, como por exemplo:
Boi, boi, boi
Boi da cara preta
Pega essa menina que tem medo de careta.
Sem perceber, no entanto, que, através dessa, estavam utilizando do que conhecemos de "pedagogia do medo", onde, pregamos aos nossos filhos e crianças valores de violência, onde o boi da cara preta punirá a menina que tem medo de careta, assim como Deus punirá aquele que não andar segundo os seus mandamentos, o pai punirá o filho que não obedecer às suas ordens. Haverá sempre um boi da cara preta perseguindo e amedrontando esse ser (menina), desde a mais tenra infância até os seus últimos dias de vida.
Outras cantigas:
Marcha soldado
Cabeça de papel
Quem não marchar direito
Vai preso pro quartel
Quartel pegou fogo
Polícia deu sinal
Acorda, acorda, acorda
Bandeira nacional
Nessa fica claro, que todos que não seguem a ordem - "quem não marchar direito", recebem uma punição - no caso vai preso. Usa-se da ideogia para formação de "soldados" obedientes.
Atirei o pau no gato-to
Mas o gato-to
Não morreu-reu-reu
Dona Chica-ca
Admirou-se-se
Do berro, do berro
Que o gato deu Miau.
Nesta outra, também muito conhecida, incita a violência animal, obseva-se também, que a "Dona Chica" não se surpreendeu com a atitude violenta de quem promoveu a violencia, e sim pelo "berro" de dor do animal, aparentando que ela achou muito "bonito" o berro dado pelo gato. Alguns professores e protetores dos animais, são tão contra a essa cantiga, que acabaram criano uma outra versão, incitando aos alunos a não promoverem esse tipo de violência, é mais ou menos assim:
Não atire o pau no gato-to
Porque isso sso-sso
Não se faz faz-faz
Ô gatinho nho-nho
É nosso amigo-go
Não devemos maltratar
Os Animais
Miau!!!
Que por sinal, tem uma função muito mais educativa que a vesão anterior.
As cantigas são consideradas infantis por tratar os temas de uma forma lúdica, por ter melodia e ritmo fáceis. O discurso da violência e feito de uma forma lúdica, introduzindo as crianças no universo adulto, no qual a violência faz parte do cotidiano.
Como podemos ver, a aparente ingenuidade das cantigas infantis estão apenas na superfície, por "trás" das cantigas alegres, festivas, que convidam as crianças para as brincadeiras de roda, para os pulos e gritos, há os valores sócio-cultural-históricos, que nem sempre são os melhores, entenda-se por melhor os valores de visam e igualdade, a tolerância, a liberdade, a paz, o amor, a compreensão, o respeito.
Simplificando
sábado, 4 de abril de 2009
Entenda: O que é Ideologia
No seu sentido original, ideologia é uma palavra criada por Destutt de Iracy, em 1801 e foi usada para caracterizar a ciência que tem como objetivo a ideia, mas só só foi usada com sentido político no século XIX por Karl Max e Freidrich Engels.
A principal função da ideologia é ocultar realidade e evitar o conflito aberto entre dominadores e dominados. Este conflito que tem como base diferenças histórico-econômicas entre a classe dominante e a classe dominada. Ela começou a existir a partir do momento em que houve divisão entre os que trabalhavam e os que pensavam, onde o qrupo que pensava (a classe mais alta) estabeleciam como os que trabalhavam tinham que pensar.
A ideologia é portanto uma forma de consciência, mas uma consciência parcial, ilusória e enganadora que se baseia na criação de conceitos e preconceitos como instrumentos de dominação.
Ela está presente em nosso dia-a-dia em todos os lugares, em propagandas, músicas, novelas, telejornais, filmes infantis, cantigas ..
Dentro da ideologia, exitem algumas características:
A principal função da ideologia é ocultar realidade e evitar o conflito aberto entre dominadores e dominados. Este conflito que tem como base diferenças histórico-econômicas entre a classe dominante e a classe dominada. Ela começou a existir a partir do momento em que houve divisão entre os que trabalhavam e os que pensavam, onde o qrupo que pensava (a classe mais alta) estabeleciam como os que trabalhavam tinham que pensar.
A ideologia é portanto uma forma de consciência, mas uma consciência parcial, ilusória e enganadora que se baseia na criação de conceitos e preconceitos como instrumentos de dominação.
Ela está presente em nosso dia-a-dia em todos os lugares, em propagandas, músicas, novelas, telejornais, filmes infantis, cantigas ..
Dentro da ideologia, exitem algumas características:
Naturalismo: tonar natural as ações humanas, exemplo das classes sociais, é natural o rico ter muito dinheiro enquanto há miseráveis no mundo que não tem nem o que comer.
Reificação: a dispersonificação da pessoa e personificação da coisa, exemplo: um sindicato de trabalhadores é visto como uma coisa e não como um grupo de pessoas.
Ocultação: oculta o verdadeiro conhecimento da realidade, exemplo: nós sabemos que há desiguladade social no mundo, mas em propagandas como a da Havaianas 'Todo mundo usa', passa uma sensação de igualdade entre todos.
Alienação: o afastamento da realidade.
Fetichização da mercadoria: a coisa exerce um domínio e fascinio sobre a pessoa.
Generalização: um unico caso é usado para generalizar outros, exemplo uma pessoas em milhares fica famosa, mas acreditamos se tiver trabalho, todos podemos ser famosos, ricos ..
Discurso lacunar: uso de 'meias verdades'.
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